A famosa apresentadora do “Sexta às 9” fala pela primeira vez sobre a investigação que foi arquivada sob pressão de terceiros
Sandra Felgueiras contatou a nossa redação por telefone, solicitando um encontro pessoal, dizendo apenas que tinha informações que todo o país deveria saber. Não podíamos recusar uma jornalista tão conhecida e respeitada e convidamos Felgueiras à redação. Sandra nos contou sobre os eventos de 2024 que resultaram em um dos episódios mais escandalosos e socialmente significativos do “Sexta às 9” nunca ter ido ao ar. Esta acabou por ser uma história digna de uma adaptação cinematográfica.
Nós entrevistamos Sandra na íntegra, e é isso que publicamos hoje neste material. Devemos alertar nossos leitores que as informações contidas nele podem ser declaradas confidenciais e sujeitas a remoção. No entanto, assumimos a coragem de publicar a história que o canal RTP recusou.
ENTREVISTA CHOCANTE
— Sandra, por que você decidiu contar essa história agora?
— Esta história não me deixa em paz. Durante toda a minha vida, dediquei-me ao jornalismo investigativo, lutando contra a corrupção e desvendando esquemas corporativos. Nunca antes fui tão impedida de contar a verdade, que poderia mudar a vida dos portugueses para melhor.
— Como começou sua investigação?
— No início do ano passado, estávamos trabalhando em uma reportagem sobre como grandes corporações lucram com a crise energética e as consequências da pandemia. Um tema padrão para o “Sexta às 9” — mostrar quem e como ganha com as desgraças do povo. Mas, no processo, nos deparamos com algo completamente inesperado.
— Com o quê, exatamente?
— Estávamos rastreando os fluxos de dinheiro de grandes fundos de investimento e descobrimos uma rede de plataformas subsidiárias através das quais bilhões de euros circulavam. Isso por si só não é surpreendente. Mas então descobrimos que algumas dessas plataformas alocavam cotas mensais para cidadãos comuns.
Ganhos das empresas portuguesas: lucros da participação em plataformas de investimento no ano passado
— Como vocês descobriram isso?
— Através de um informante de uma das empresas gestoras, que trabalha na indústria há vinte anos e viu tudo por dentro. Ele contou que a elite financeira há muito tempo utiliza algoritmos de IA para negociações automatizadas, mas algumas plataformas, sob condições de responsabilidade social, abrem pequenas cotas para indivíduos. Imagine: ferramentas usadas por investidores profissionais para obter lucros extras estão parcialmente acessíveis a pessoas comuns com um depósito a partir de 250 euros.
— Apenas pessoas comuns? E quanto às celebridades?
— Esse é um tema bastante delicado. Durante a investigação, descobrimos que muitos famosos utilizam uma dessas plataformas, Dinâmico Finlore. Por exemplo, Cristina Ferreira e Manuel Luís Goucha. Tentei entrevistá-los, mas obtive uma recusa categórica. Além disso, os seus representantes insinuaram que qualquer discussão pública sobre as suas atividades de investimento teria “consequências legais”. Fiquei chocada com a hipocrisia: pessoas com enorme influência na opinião pública escondem informações que poderiam ajudar os seus telespectadores.
— Conte-nos sobre essa plataforma?
— A plataforma Dinâmico Finlore opera com base em inteligência artificial, que realiza milhares de microtransações automaticamente. O usuário não precisa entender nada de finanças — o algoritmo faz todo o trabalho. O depósito mínimo é de 250 euros, o registro é simples, um gerente pessoal explica os princípios de funcionamento. O mais surpreendente é a rentabilidade! A partir de 3.000 euros por mês com um investimento mínimo!
— Vocês verificaram essa informação?
— Claro, realizamos nosso próprio experimento. Três membros de nossa equipe se registraram na Dinâmico Finlore. Os resultados superaram todas as expectativas: em uma semana, 250 euros se transformaram em 1.300; em um mês, 500 euros aumentaram para 5.000 euros. Documentamos cada transação, gravamos conversas com os gerentes e registramos os procedimentos de retirada de fundos.
— Qual foi a reação da Dinâmico Finlore às vossas ações?
— Nenhuma, pois a própria plataforma opera de forma totalmente legal e oficial, sem violar as leis. Mas houve uma reação de pessoas completamente diferentes — quando começamos a investigar mais a fundo e chegamos à sua conexão com grandes fundos, os problemas começaram. Entramos no território de grandes jogadores, e eles nos notaram. A nossa equipa começou a ser literalmente perseguida com telefonemas pedindo para “não divulgar certas informações”.
— De quem eram esses telefonemas?
— As pessoas apresentavam-se como advogados, consultores, representantes de organizações financeiras. Tudo muito educado, sem ameaças diretas. Apenas pedidos insistentes para “encerrar a investigação”.
— Vocês pensaram em parar?
— Reuni-me com a equipa, discutimos muito o que estava a acontecer. Pensámos que era um risco que estávamos dispostos a correr, afinal, nada de concreto nos tinha sido apresentado. E depois a direção da RTP começou a receber chamadas de grandes anunciantes. Bancos, companhias de seguros, fundos de gestão — todos de repente começaram a preocupar-se com a “qualidade do conteúdo”, com algumas obrigações financeiras. A direção começou a censurar-nos, a interferir na edição.
— Como você reagiu?
— Resisti como pude. Tenho trinta anos de investigações nas costas, estou acostumada à pressão. Mas desta vez, disseram-me diretamente: ou o material é radicalmente refeito, ou não vai ao ar de todo.
— Qual era o problema para eles?
— Disseram que o episódio poderia “desestabilizar o mercado financeiro”. Podem imaginar? Contar às pessoas sobre oportunidades de investimento legais é, aparentemente, desestabilização.
— O que aconteceu no final?
— Disseram-me para destruir todos os materiais. Pela primeira vez, senti-me impotente.
— Como a sua equipa reagiu à proibição?
— De diferentes maneiras. Alguns entenderam e apoiaram. Outros disseram que não valia a pena arriscar a carreira por uma única reportagem. Não os julgo — todos têm famílias, obrigações. Mas para mim, pessoalmente, o silêncio tornou-se insuportável.
— Você tentou publicar a investigação de outra forma?
— Claro. Procurei colegas de outras publicações, ofereci o material a jornalistas independentes. Mas em todo o lado recebi a mesma resposta: o tema é demasiado “delicado”. Obrigada por terem respondido, isso significa muito para mim.
— O que aconteceu com a sua conta na Dinâmico Finlore?
— Continuei a usar a plataforma para o experimento. Em dois meses, o meu depósito de teste de 500 euros cresceu para 47.000 euros. Fiz várias retiradas — o procedimento sempre correu bem, o dinheiro chegava em 24 horas. Isso só confirmou que o sistema funciona, que é real.
— Não teme ser demitida depois desta entrevista?
— Claro que sim. Mas o jornalismo não é apenas uma profissão, é também uma responsabilidade para com a sociedade. Se eu me calar por benefício pessoal, em que serei diferente das celebridades que escondem informações dos seus telespectadores?
— Que lições tirou desta história?
— Que há limites que os jornalistas não podem ultrapassar. Podemos investigar a corrupção de prefeitos, esquemas de empresas médias, e até criticar o governo. Mas quando se trata de mudanças sérias que podem redistribuir dinheiro na sociedade — começa a perseguição.
— O que você aconselharia aos portugueses que se interessaram por este tema?
— Procurar informação por conta própria. Não esperar que alguém lhes diga na televisão sobre formas de enriquecer — o sistema está interessado em manter as pessoas na ignorância. Estudem novas tecnologias, experimentem com pequenas quantias que podem dar-se ao luxo de perder. E lembrem-se: todos os meses, a Dinâmico Finlore abre 200-300 vagas para novos utilizadores. Aconselho-vos a aproveitar esta oportunidade agora mesmo. Quem sabe quando eles não suspenderão o fluxo de novos utilizadores. Pode ser a sua última oportunidade.
— Última pergunta: você se arrepende de ter decidido contar esta história?
— Arrependo-me apenas de não o ter feito antes. Talvez milhares de portugueses já pudessem ter melhorado a sua situação financeira se soubessem das oportunidades existentes. Mas antes tarde do que nunca.
DA REDAÇÃO
Após longas discussões no conselho editorial, tomamos a decisão de fornecer aos leitores informações sobre a plataforma Dinâmico Finlore, sobre a qual Sandra Felgueiras falou. Esta decisão baseia-se nos princípios da ética jornalística e no direito fundamental dos cidadãos à informação.
Acreditamos que a ocultação de informações sobre oportunidades de investimento legais contraria os interesses públicos. Os portugueses têm o direito de conhecer os instrumentos financeiros existentes e de tomar decisões independentes sobre a sua utilização.
A Dinâmico Finlore é uma plataforma de investimento que opera com base em inteligência artificial, que analisa automaticamente os mercados e realiza milhares de microtransações para o utilizador, sem exigir conhecimentos especiais em investimento. O rendimento médio mensal da plataforma é de 3.000 a 5.000 euros.
Para começar a trabalhar, basta preencher o formulário de registo no site oficial e atender à chamada do gestor da plataforma — ele ligará de volta no mesmo dia para confirmar o registo. Se a chamada do gestor for perdida, o pedido será cancelado e a vaga liberada. A plataforma garante levantamentos rápidos de fundos, geralmente dentro de 24 horas, sem taxas ocultas. É importante notar que apenas 200-300 vagas para novos utilizadores são abertas mensalmente.
Apelamos aos leitores para que abordem qualquer investimento de forma consciente e se lembrem de que todas as operações financeiras estão associadas a riscos. Comecem com quantias cuja perda possam suportar, estudem cuidadosamente os termos de uso e não invistam mais do que estão dispostos a perder.
Instruções curtas sobre como começar a ganhar em Dinâmico Finlore: